• Versões do BVE
• Funcionamento
• Desenvolvimento
• Nota Importante!
Versões do BVE
Atualmente existem 4 versões diponíveis: BVE 2, BVE 4, BVE 5 e OpenBVE. Este último que possui várias novas versões desde seu lançamento, porém considerado um só. O BVE 2, 4 e 5 são versões Japonesas, criadas pelo Sr. Mackoy, que criou o BVE em 1996. Desde a primeira versão do BVE até hoje surgiram algumas outras versões do BVE, hoje não mais disponíveis.
Para o BVE 2, que foi um sucesso em países da Europa e Ásia e se popularizou nos EUA, surgiram diversas rotas e trens e algumas utilizadas até hoje por possuirem uma qualidade melhor e rodarem também no BVE 4 e Open BVE. O BVE 4 foi mais um lançamento do Sr. Makoy, que não se popularizou tanto mas fez um certo sucesso com características próprias, algumas funções para trens mais novas.
Já o Open BVE surgiu em 2003 desenvolvido por Michelle na Europa. Nesta versão o que antes não existia agora é real: visualizar a rota e o trem de qualquer ângulo. Foi uma grande novidade, já que antes só era possível jogar preso na cabine, e no BVE4 até podia visualizar a rota de qualquer ângulo mas no OpenBVE a maior novidade foi o trem.
Desde 2003 o OpenBVE evoluiu muito, com cada vez novas funções, sempre havendo publicação de uma nova versão (0.9, 1.0, 1.2...). Com o novo simulador os desenvolvedores foram estimulados a desenvolver novas rotas e novos trens, mas só em 2008/2009 começou a surgir rotas e trens de alta qualidade no simulador. Com a evolução dos comandos Animateds, que dão vida aos objetos, foi possível criar uma rota com animações, como carros, trens, fios dos postes, pessoas animadas, portas de plataforma, etc., e também nos trens como faróis, portas , pantógrafos, rodas, cabines 3D, e uma infinidade de coisas que se tornaram Operantes (Animadas), sempre variando com a criatividade do(s) autor(es).
MTR - OpenBVE
No final de 2009 a qualidade do simulador subiu muito, pois com gráficos e funções do OpenBVE, sua qualidade ficou equivalente de outros simuladores. E foi em 2009 que surgiu a nova versão da Rota "Guaianazes - Estudantes" (João Carlos Gonçalves), que comprovou a qualidade do simulador, além de ter potencial para ter grandes materiais de autoria brasileira, o que difere de outros simuladores que são dependentes de materiais de outros países.
Funcionamento
O simulador em si é um programa que depois de instalado é leve no HD. O tamanho do processamento varia da complexidade da rota e do trem. Uma rota com diversos objetos animados exigirá mais de um computador.
Para funcionar possui uma estrutura simples: uma pasta (object) que contenha objetos 3D, montados com arquivos contendo uma linguagem escrita com dados sobre as dimensões e imagens. Uma pasta (sound) que contenha arquivos de áudio em formato *.wav. Na pasta Route é armazenado arquivos de rotas responsáveis pela montagem da rota, são arquivos contendo uma linguagem escrita com dados sobre a rota (inclui a via, ambiente, temperatura, hora, claridade, visibilidade, entre outras características) e posicionamento de objetos. Depois de concluído seu tamanho é equivalente a escrever um livro (ou vários livros!), exige muitos dias e dedicação.
Outra pasta (Train) armazena todas as outras pastas de trens. São elas que contém arquivos que formam os trens. Nela inclui os arquivos de áudio e imagens do trem, além de mais um arquivo (train.dat) com dados numéricos que fazem o funcionamento do trem (aceleração, frenagem, perca de velocidade, dimensão dos carros, quantidade de carro/vagões, motorização, posicionamento da cabine, entre várias informações), é basicamente a "alma do trem", pois sem ele o trem não existe. Em questão do tamanho do trem, é infinito, basta ter um computador para aguentar, por exemplo 5600 vagões!
- Para aprender mais sobre o funcionamento, nesta página encontra-se links e downloads de tutoriais:
http://bvelocal.blogspot.com/p/links.html
Desenvolvedores
Uma pessoa não desenvolve rotas e trens a troco de nada, faz isso por Hobbie. É uma forma de ocupar o tempo utilizando os conhecimentos para algo que possa ser útil para outras pessoas.
No meu caso, o interesse surgiu ao fazer minha próprias edições sob o trem 2100, com autorização de João Carlos Gonçalves. Na época, a publicação de uma edição simples em um trem era algo inédito. Com o tempo adquiri mais e mais conhecimento sobre o assunto.
O desenvolvimento de um projeto não é tarefa fácil como é dito no site BVE Brasil. E realmente um trabalho exige muita dedicação e um bom tempo para ser feito, não é a toa que demora ser publicado. Exige paciência e habilidade, pois é tudo feito "a mão". Uma rota leva meses para ser confecionada, sua edição depende da construção do arquivo de rota e do objeto 3D simultaneamente. Ou seja, se você quer colocar um conjunto de casas e prédios na rota terá que fazer um por um, parede por parede.
Nota Importante!
No BVE algo sempre foi valorizado: o mantimento dos créditos do autor.
O "Código Livre" caracteriza-se por poder ser editado por terceiras pessoas, porém o mantimento dos créditos é obrigatório. Assim funciona até mesmo o Sistema Operacional Linux. O uso indevido dos códigos, imagens e áudio é definido como roubo, violação de direitos autorais, visto na lei como Crime, e pode levar a processo na Justiça de acordo com a vontade do verdadeiro dono e da gravidade do problema.
• "Violação de Direito Autoral
Art. 184 - Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
§ 1º - Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Alterado pela L-010.695-2003)
(...)
§ 3º - Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: (Alterado pela L-010.695-2003)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa."
O código em si não possue dono, porém, por ser código livre, caracteriza-se pela sua alteração e mantimento dos créditos. Imagens, sons e outros arquivos possuem dono e inclui-se nos direitos autorais.
O mantimento de créditos e o pedido de autorização para o autor é importante, a publicação sem o conhecimento e autorização do dono mancha a imagem do "falsificador"r diante dos jogadores e desenvolvedores do simulador.
• Veja mais sobre o simulador em:
http://www.bvebrasil.com.br/BVE_des.html
• Surgimento e evolução do BVE:
http://www.bvebrasil.com.br/history.html
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